A recente decisão dos EUA de ordenar o fechamento do consulado chinês no Texas, alegando que o governo de Pequim esteja patrocinando #ciberataques de grupos obscuros de hackers com o suposto objetivo de exfiltrar informações sobre possíveis vacinas e tratamentos para o #Covid-19 mostra a escalada de agressões entre as duas superpotências, que vem se revezando em movimentos cada vez mais ofensivos, agora tendo como tabuleiro o #ciberespaço.
O governo chinês prometeu retaliar e hoje, ordenou o fechamento do consulado americano em Chengdu, aumentando ainda mais as tensões, que tem crescido quase que diariamente e especialistas chegam a falar em uma “nova Guerra Fria” desde que o governo americano se tornou mais agressivo com os chineses.
O que no pós 2ª. guerra eram rodadas de ameaças de guerra total e exibição de arsenais nucleares entre EUA e a ex-URSS, agora sai do âmbito das bases militares e voos de reconhecimento e entra com tudo em salas mal iluminadas de grupos de #hackers mercenários que trabalham para quem pagar melhor.
Se esta guerra fria cibernética “esquentar”, não teremos um apocalipse nuclear, mas os estragos na economia global, infraestrutura estratégica e na própria Internet podem ser grandem demais para serem revertidos.