Quase 65% das grandes instituições financeiras sofreram, pelo menos, um ataque cibernético no último ano, enquanto que 45% delas detectaram tentativas de ataque desde o início da pandemia do COVID-19, segundo estudo da HelpSystems.
O aumento exponencial no trabalho remoto trazido pela quarentena acelerou a transformação digital pela qual as instituições financeiras já vinham passando e trouxe um novo conjunto de riscos de segurança para o ambiente destas instituições que, muitas vezes, era compartimentalizado dentro do perímetro de rede com pouco ou nenhum espaço para aplicações em nuvem ou acesso remoto.
A expansão perímetro para os dispositivos pessoais dos colaboradores aumenta a superfície de ataque, forçando uma revisão de processos e tecnologias para proteção dos dados financeiros confidenciais.
As estratégias de proteção, uma vez implementadas, devem ser avaliadas periodicamente e revisadas por especialistas, principalmente para objetivos estratégicos como adequação a regulamentações. Além de sistemas de segurança, o importante é garantir que os processos corretos estejam em vigor de forma que os colaboradores destas instituições estejam sempre bem orientados para evitar que sejam o elo fraco na cadeia e facilitem ataques ou explorações.